Quantas pessoas passam por nós despercebidas?
“A gente sempre tá na luta!
Eu tive paralisia infantil aos 2 anos de idade. Não ando, fisicamente falando, mas tenho corrido muito. Corrido atrás dos meus sonhos; de uma vida melhor pra minha esposa e filhos. Não tenho dificuldades, porque aprendi a viver sendo assim como sou.” (Jeferson, 42 anos)
Minha história? ‘Brother’ sente que a conversa é longa, não ligue se eu chorar… é minha história, quando tenho que contar me emociono. Durante minha infância inteira eu aprendi a mexer com isso – disse apontando para sua arte no tapete -, numa antiga casa de artesão aqui de PG. Quando completei 18 anos eu já tinha me formado; comecei a trabalhar na prefeitura; e num dia comum desses percebi que não queria uma vida tão parada, tão estável, fechado num escritório. Então fugi. Fugi para São Paulo onde tinha tios que trabalhavam com arte, aprendi muita coisa com eles, mas não fiquei por lá. Sempre tive a intensa vontade de sair, ser ‘desprotocolado’ e andar pelo mundo […]