O filme brasileiro “Medusa”, dirigido por Anita Rocha da Silveira e que aborda o papel da mulher na sociedade brasileira atual, chega aos cinemas no dia 16 de março.
O filme aborda o mito grego de Medusa, que foi punida por sua sexualidade, e mostra como o culto à aparência e a um determinado padrão estético está relacionado a uma forma de controle.
A história parte da observação da cineasta Anita Rocha da Silveira sobre a sociedade brasileira que voltou a defender um modelo de mulher “bela, recatada e do lar”, além de notícias de jornais de 2015 sobre ataques contra jovens consideradas “promíscuas” por agressoras também mulheres.
O filme é protagonizado por Mari Oliveira, como Mariana, uma jovem que, ao lado de suas amigas, se esforça para não cair em tentação, formando um grupo chamado de Preciosas do Altar, e recebeu prêmios em festivais como Sitges Film Festival, Tromsø Int. Film Festival, IndieLisboa, Raindance Film Festival e Palm Springs Int. Film Festival.
MEDUSA, distribuído pela Vitrine Filmes por meio do projeto Sessão Vitrine, é uma produção da Bananeira Filmes e da MyMama Entertainment, conhecida por seus filmes premiados em festivais renomados como Cannes, Veneza, Berlim, Toronto e Sundance. A produção foi contemplada pelo PROAC 34/2022, programa de fomento do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
CRÍTICA:
Embora o filme tenha boas intenções ao abordar o tema, e ser visualmente deslumbrante em determinadas cenas, a execução não é tão impactante quanto poderia ser, especialmente para um público acostumado com filmes de terror mais dinâmicos e emocionantes. Apesar dessas falhas, o filme é uma opção interessante para quem deseja se aprofundar na temática e refletir sobre a natureza do fanatismo religioso.